segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Minha carta pra minha versão de 2021

Oi, sou a Ana Paula quase versão 2.5 e resolvi te redigir esta carta (a gente que ama taaanto escrever) para quando esta versão aí da Ana Paula estiver pronta pra ler. Precisamos ser amigas íntimas, então, saiba que escrevi com muito carinho nossos planos e desejos pros próximos anos.

Pois é! Leia e escreva sempre, meu bem! [créditos na foto]

Estamos no ano de 2016 agora e você lembra como ~por aqui~ aconteceram muitas coisas né? Ô se lembra. Mas olha, principalmente, você deve se recordar do quanto nós (afinal somos nós mesmas) aprendemos com os risos, com as lágrimas e com as muitas aventuras da vida. 
E nesta altura, espero eu, a gente talvez nem lembre de algumas coisas que precisaram ficar no passado mesmo, não é? Bom assim.

O ano que eu escolhi pra te escrever tem um motivo especial: será nossos 30 anos (trinta/ thirty/ treinta/ trente) e eu já começo te fazendo uma pergunta: fizemos o possível pra falar bem estas línguas durante este tempo? Me diz que sim! 😜

Tenho uma lista de pedidos pra gente, mas leve tudo isso não como obrigação, mas como realizações, combinado?
  • Viaje muito (e faça o possível pra voltar cheia de energia pra cidade que mais ama: Londres!). 
  • Não pare de estudar e conhecer mais e mais! Não tenho dúvidas que os livros aumentaram na estante de casa! Risos.
  • Mantenha sempre este amor amor pulsante neste coração e que ele te acompanhe mais cheio de vida ainda, oui?
  • Continue cuidando-se tão bem como tenho cuidado hoje: não deixe de fazer o ritual diário de limpeza da pele; não pare a academia e ria, ria muito com as lambidas e brincadeiras com o Yuri, ok?
  • Se cobre menos, por favor. Exija menos de si e da opinião dos outros e me conte depois como foram estes dias assim. Vai virar um hábito da nossa vida! Eu acredito!
  • Se exponha menos e viva mais. Sabe aquela história que a gente já pensava (menos Wi-Fi e mais uma conversa pessoalmente)? Não mude isso independente da tecnologia que deve estar bombando por aí.
  • Trabalhe para o que ama, para o que nasceu pra fazer e tudo com paixão. Sem deixar esfriar. Se acontecer, transforme tudo isso. O recomeçar é constante ;)
  • Não deixe de escrever; não deixe de amar; não deixe de viver do nosso jeitinho intenso de sempre!
  • Faça sempre as amizades novas por onde estiver! Não esconda o quanto ama conversar e aprender uns com os outros.
  • Não pare de sorrir: essa é a nossa marca e esse brilho não se apaga de jeito nenhum!
  • Ame e demonstre esse amor por onde passar (seja nas ruas ou nos corações) e fique onde encontrar a paz verdadeira. A gente vai encontrá-la :)
  • Não deixe de cultivar os momentos mais incríveis com a família e os mais chegados. Eles são de ouro! Mantenha-os sempre perto de corpo, alma e coração! 

Fiquei pensando tanta coisa pra te dizer e enumerei algumas aí em cima, mas aqui vai o que está totalmente além de qualquer lista: viva mais sem regras, sem padrões e sem medos de conhecer o novo! Ninguém precisa aprovar suas decisões (até porque já vimos que isso realmente não importa, não é mesmo?). 

Até aqui, posso te dizer que a gente tem se construído com o tempo que nos acompanha e que tem nos impulsionado a chegarmos lá! Se soubermos utilizá-lo a nosso favor, como crescimento, experiências e oportunidades mil, só temos a voar ainda mais!

Outro pedido: olhe todo dia pro espelho com garra e orgulhosa de si, do que fez acontecer e do que ainda pode realizar. Durma sempre em paz (e com o Yuri junto, como agora estamos) e se for pra acrescentar alguém ao lado, que seja o amor da sua vida, pra ser parceiro de tudo isso. Não pra apontar o que deve ou não fazer ou criticar certas decisões, mas pra te acompanhar no caminho e somar!

Se for pra rir, que seja gargalhada alta como sempre fizemos. (Seus amigos de infância sabem muito bem disso!). Se for pra chorar, que seja pra limpar tudo aí dentro e te fazer transformar algumas atitudes. E, por favor, não desista nunca. Caiu, chorou, não deu certo? Entenda o que aconteceu e levante. Pra dar um empurrãozinho, ainda dance zumba pra levantar mais disposta do que antes e veja o mundo inteiro com possibilidades para recomeçar.

Por falar nisso, nossos 30 anos devem estar chegando aí deste lado, enquanto por aqui, chegamos nos 25. Não deixe de comemorar esta data com quem mais ama: você mesma e os que estão ao seu redor cheio de amor pra compartilhar. A gente sempre gostou disso: celebrar a vida! Afinal, está aí nosso recomeço, o novo ciclo batendo na porta. Entre sem medo, sem receios. Nem precisa pedir licença. Respire fundo para as novas chegadas e partidas e, como mamis sempre nos diz: VÁ VIVER! Beijos, de batom vermelho 💋

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Disney, pela primeira vez!

Esta semana, o Facebook me mostrou a deliciosa lembrança de que faz exatamente um ano (!!!) que estive na Disney. A tão sonhada Disney! E a Universal. E Bush Gardens. E a cidade de Orlando como um todo, claro!
Não que eu tivesse esquecido (nem um pouco, tipo, MESMO rs), mas isso me fez lembrar de que ainda não tinha compartilhado minha viagem aqui no Blog. Nunca é tão tarde, né gente?
Pois bem, estou quase nas nuvens só de me recordar desta experiência e não poderia deixar de contar 
aqui. Vem abrir umas asas aqui comigo?

Tudo começou por um planejamento financeiro durante quase um ano antes da viagem. O foco era total. Se era pra conhecer e fazer "A" viagem dos sonhos, decidimos nos programar em cada detalhe. Foi aí que pesquisamos muitas passagens aéreas e pacotes, além de pensar na grana pra levar (já adianto que, na minha opinião, vale comprar aos poucos e ir guardando as "doletas" no #projetoDisney). 

Feito isso, optamos por fechar um pacote da CVC mesmo. Motivos: foi o que mais compensava financeiramente; o hotel era recomendadíssimo e muito bem localizado (chama Rosen Inn International - fica na famosa International Drive, sério, localização incrível); a gente iria voar de Delta Airlines (companhia aérea excelente - com refeições deliciosas durante as muitas horas no voo) e teria uma conexão na ida e na volta apenas nos EUA mesmo; e fora o suporte para Seguro Viagem (que inclui atendimento médico, auxílio bagagem, essas coisas que pra qualquer viagem, e principalmente internacional, são imprescindíveis). Como eu sempre digo, viagem é investimento. Então, peço permissão ao clichê, mas não pensamos duas vezes!

Outro passo necessário foi tirar o visto americano (meu passaporte estava na validade, então não tive esta outra "preocupação"). Agora, posso falar a real? Gente, desmistifique o drama de tirar o visto. Não é nada assustador, só exige paciência. Basta acessar o formulário disponível na Internet - o cadastro será em inglês, mas nada muito impossível, dá pra usar o Google Tradutor quando se perder - e depois pagar as taxas. Aí então, eles mesmos irão te orientar sobre as próximas etapas: marcar um dia e horário pra tirar foto + registro das digitais e entrega das documentações em um local. Depois, marcar outro dia e horário pra fazer a entrevista no Consulado Americano. A entrevista é em português, mas o cara é americano. Não tive problemas, pois já havia data marcada da viagem e disse meus propósitos lá (turismo). Assim, aquele alívio ao escutar que fui aprovada, o que significa visto (de turismo, vale lembrar) por 10 anos. Não doi, ta vendo? E o sonho cada vez mais perto.

Os dias e meses que se seguiram foram para pagar as parcelas da viagem (e abrir mão de algumas coisas, mas eu não me importava) e juntar aquela grana pra trocar por dólares. Além disso, mais inúmeras pesquisas na internet (entre blogs feitos por brasileiros que moraram lá, sites oficiais, vídeos no YouTube, comentários mil) sobre O QUE FAZER EM ORLANDO e todas as atrações possíveis que teríamos no mês de novembro daquele ano. É uma coisa incansável mesmo, pois opções são muitas. Mas quero deixar meu super obrigada, Internet!

Hoje, talvez, essa postagem aqui ajude alguém que também esteja na mesma situação que eu estava, então, pra facilitar, resolvi listar (eu e as famosas listas) de coisas importantes para aproveitar ao máximo cada minuto na cidade encantadora que é Orlando, de acordo com minha vivência lá. Vê só:

#Ainda no Brasil:
- Alugue um carro para todo o tempo que estiver por lá: super compensa financeiramente! Já valeria só por isso, mas o conforto de ter seu carro livremente lá é impagável! A cidade foi projetada para o turismo. Ou seja, quem sabe os "caminhos de São Paulo", por exemplo, no terceiro dia já anda tranquilamente em Orlando. Mas calma, você pode alugar um GPS também ou baixar aplicativos offlines, como o Here. Essa dica foi meu amigo que me deu e nos ajudou demais!

Importante alugar já daqui um carro que inclua seguro a terceiros (que é obrigatório lá) e, no nosso caso, escolhemos um "pacote" que nós devolveríamos o carro com tanque cheio. Pasmem: 18 dólares foi o que pagamos para reabastecer o carro no último dia - sendo que viajamos até pra Tampa.
Ah, outro detalhe: todos os carros lá são automáticos e se você tem menos de 25 anos (como eu tinha na época), existe uma taxinha maior. Além disso, você a retirada e entrega do carro é direto no aeroporto (tá vendo, como é incrível! rs), mas tenha certeza que entendeu TUDO o que o cara disser na retirada. Nós até escolhemos pra falar em espanhol, na época, pra não empurrarem nenhuma taxa adicional.

- Compre os ingressos para os parques pela Internet: as opções são muitas, mas escolha os sites oficiais, claro. Nós optamos pelo site do Decolar (pagamos em reais) e lá compramos ingressos para os parques da Disney (inclui todos, você escolhe na hora) e para os parques da Universal (Universal Studios + Island of Adventure). Deixamos pra comprar os ingressos de Bush Garden lá no Shopping Outlet International Drive (Orlando Premium Outlets), pois também compensava.

- Acesse sites de descontos e imprima os vales para economizar (mais ainda né, rs) nas outlets do Shopping Orlando Premium Outlets (lugar maravilhoso para compras, haha) em pesquisas pela Internet.

- Leve poucas roupas na mala, meu bem! Fazer compras vai ser delicioso por lá. Parece óbvio, mas neste ponto, eu me surpreendi comigo mesma. Levei praticamente roupas para dois dias e só. Sabia que iria compensar.

- Opcional, mas nos ajudou muito: faça um roteirinho com a programação de cada dia. Isso foi nos organizando a cada dia. São tantas atrações e a empolgação pode te fazer "perder" alguma. Confesso que mudamos a ordem de alguns passeios, mas foi com o roteiro que conseguimos realizar todos os desejos. Quase o gênio da lâmpada falando...Miss you, Aladdin!

#Arrival em Orlando:

Chegou no aeroporto, pegou o carro, usou o GPS pra chegar no hotel, se instalou deliciosamente, abriu a sacada e já viu a Orlando Eye lá ao fundo...bom, é real, você está em Orlando, xuxu!

- Faça compras no Wal-Mart. Não, não é merchan. Não, não é exagero. É essencial!
Os hotéis americanos te dão toda a estrutura pra você fazer suas refeições no quarto, o que inclui frigobar, microondas...alô Brasil, vamos aderir?
E o paraíso dos mercados é aquele lugar. Preços incríveis pra tudo. O que vai desde alimentação e os itens necessários pra sobreviver nos parques (e frutas também, obrigada!) até os encantadores souvenirs temáticos. E tudo mais o que você imaginar!
Aproveitando: conheçam também as farmácias de lá. Walgrens é uma rede super famosa e você compra de tudo por lá. Até se esquece que está numa drogaria.

- Já comentei, mas vale lembrar: vá quantas vezes forem necessárias no Outlet International Drive. Desculpe consumismo, mas eu me permiti! Ah, no balcão de informações de lá você ainda recebe um livrinho com mais descontos nas lojas. Ô delícia!

- Parques Temáticos: no complexo da Disney conheci o Magic Kingdom (onde tem o famoso castelo da Cinderela - vide foto) e o Epcot, o parque que tem aquela bola branca gigante e o mais futurista e tecnológico que já fui na vida. Ainda existem atrações que são pontos das principais cidades do mundo.

Eu no Magic Kingdom :)
Nos outros dias, fomos aos parques da Universal e você pode atravessar de um a outro pelo trem do Harry Potter (!!!) como se estivesse indo pra Hogwarts ou voltando pra estação King Station em Londres. É fantástico!
O último parque em que estivemos foi Bush Gardens, que fica na cidade de Tampa. Para os apaixonados por montanhas-russas, é o melhor até aqui. Sem dúvidas!

De coração, adoraria sentar com vocês dia e cada atração que AMEI nos parques. Tive a oportunidade de contar pra alguns amigos e colegar pessoalmente, o que só de lembrar me deixa muito feliz. Mas isso é mais do que escrever, é sentir mesmo, sabe? 
Eu disse aqui os lugares que conheci (os brinquedos e atrações eu ficaria aqui até amanhã), mas ainda deixei muitos lá para conhecer nas próximas vezes. Tudo vai depender do tempo que você estiver na cidade e pique também. Vá sempre de tênis, leve muita água, snacks pra beliscar, frutas e muita disposição!

Os aplicativos dos parques (My Disney Experience e Universal Orlando Resort App) ajudam muito pra você se localizar, saber as programações e o tempo de espera nas filas. Então se joga!

Veja também as datas de temporadas de Basquete (nada mais, nada menos do que NBA nos EUA) nos dias em que estiver por lá. Assistimos uma partida do Orlando Magic X Sacramento Kings. A empolgação da torcida é vibrante!

Visite o Hard Rock Cafe Orlando. Dispensa comentários. Só queria acrescentar que fica dentro do complexo da Universal (você vai precisar ter os ingressos) e que é uma atração que não deve sair da lista. Um sonho: conhecer os Hard Rock's pelo mundo. Posso ouvir um amém? Risos.

- Ah, informação adicional: aprecie a decoração de natal (que já começam em novembro) espalhados pela cidade, nos parques e nas atrações que são lindíssimas! Foi uma grata surpresa por estar lá nesta época!

#Outros pontos pra comentar:

Pratique o inglês: sim, tem muuuitos turistas e centenas de brasileiros por lá. Mas eu também aproveitei pra treinar meu inglês com os americanos e imergir na cultura do país. Pra mim, isso é bagagem pra vida! Vale muito conhecer novas pessoas!

- Nem se importe com filas: sério. Os caras pensaram muito nisso. Você não vai reclamar de ficar uma, duas horas ou até mais nas filas (se não tiver o free pass). Toda a estrutura das atrações foram projetadas mesmo nos momentos das filas. Você já entra no mundo do Homem Aranha, por exemplo, logo daí. É incrível!

- Wi-fi tem em praticamente todo lugar que você estiver, mas quer saber? Desconectar um pouco (sem deixar de registrar os momentos, claro) faz bem demais! A adrenalina nas montanhas-russas, as risadas com os espetáculos, as emoções ao encontrar os personagens da sua infância e as surpresas com as tecnologias inacreditáveis de lá, ah, isso não vai pro Facebook. Ou WhatsApp. Ou Instagram. Pode até ser compartilhado (o que é uma delícia). Mas ser vivido sem nenhuma "interferência" é bem melhor, sabia?

Ufa! Posso voltar pra lá agora? Se você for, só me avise pra eu levar meu pijama e roupa do corpo. A gente aproveita pra conversar mais, o que acham? Risos.

Acho que tô naquela vibe de remember do ano e do que vivi de 2016 (até aqui), então, fiquei pensando nas coisas que fazemos pela primeira vez. Sabe, além das coisas triviais da vida (primeira vez de tanta coisa), que a gente sempre pode experimentar. É só querer. 

Falei de primeira vez na Disney. Mas estive pensando em tanta coisa que escolhi conhecer pela primeira vez. Ou estudar. Ou se aventurar. E isso é vida intensa. Se você realmente quer, nada pode te impedir. Nada mesmo, gente. 

Eu mesma me arrisquei e aproveitei uma oportunidade para estudar francês esses dias e estou encantada! Cabe tudo aqui dentro. Não é só o dinheiro. No meu caso, depois de ver que queria muito estudar a língua e pesquisar sobre, não imaginam o desconto que encontrei! Vale muito a dedicação e esforço pra fazer tudo isso acontecer. A gente pode pular linha do impossível para o possível se apenas nos focarmos a isso. 

Quer mais do que esses dias de fim de ano pra repensar tudo isso e ter mais uma oportunidade pra uma PRIMEIRA VEZ? Ou segunda. Ou terceira. Ou vigésima. Contudo, com aquela vontade nova como se fosse a primeira? Sim, a gente pode fazer isso todos os dias, mas sem perder esse tempo todo, sem adiar tanto assim. Como diria uma amiga brasileira-londrina tão querida: só vai, gente! E vão mesmo! Depois me contem como foi, combinado? ;)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Meus rascunhos sobre nossas "escolhas"


Às vezes, a melhor coisa é quando você cai em si e se enxerga realmente. Aquele nosso interior real e transparente que só a gente conhece, sabe? E recebe de lá a paz. Uau, e que paz!

Paz por ter agido de um jeito só seu em determinadas situações - e vale dizer: sem ter sido movido por elas-; paz por aceitar quem você é sempre; e paz por ter a convicção de que fez o seu melhor, aquilo que veio do coração.


A gente dorme e acorda em tranquilidade, a gente sonha sonhos maiores do que antes já sonhados e a gente entende também a essência do que está puramente ao nosso alcance: nossas próprias vidas e o que vamos fazer delas daqui pra frente.


Acredito que esse é nosso poder de escolha. De aceitação de si mesmo e de atitude para consigo e para com as pessoas. Escolhas de VIDA e de como vivê-la de uma forma tão inesquecível. Com erros, acertos. Com experiências que, sem dúvidas, são somadas à caminhadas das mais diversas pra compartilhar. 


A escolha de não vida também é uma possibilidade. Escolha de viver pra trás, de passado, do que já foi e não deu certo, de retrocesso. Vish. Escolha por incertezas e indecisões também podem ser consideradas. Temos sempre outra opção, claro. Não que eu tenha a mínima intenção de concordar e agarrar nenhuma delas pra mim. Não mesmo! Mas tudo isso parte de uma escolha individual. E ponto.


Contudo, a escolha de ser feliz, ah, essa não deve ser negociada. Nem questionada por ninguém ao seu redor. De jeito nenhum!


E por falar nisso, pessoas que valem manter por perto (pertinho mesmo!) são as que te impulsionam a ser mais. Críticas inconsistentes já bastam as nossas próprias. Gente com caráter distorcido e pessoas que duvidam de tudo isso também devem ser cortadas. Assim, a raiz interior da gente cresce, se desenvolve e vive! Com essa paz toda, devo acrescentar. E o melhor: na certeza de que não fingiu ser feliz. Não fingiu amar. Não fingiu viver. Não fingiu nada pelo simples fato de não ter tido este tipo de escolha, me entende?


Bom, minha escolha tem sido minha paz interna, minha felicidade e meu sorriso. E tenho escolhido também que isso transborde pro externo e que seja dividido aos que caminharem comigo com estes propósitos. Pois as outras pessoas também podem fazer suas escolhas e nem sempre as mesmas do que as nossas. Bom por isso!


A vida - e toda sua riqueza imensurável - já é nos dada de presente todos os dias ao acordarmos a cada manhã. Hoje fizemos algumas escolhas que podem ter sido importantes, decisivas, urgentes ou não. Amanhã terão mais. E depois mais ainda. Só que nos cabe apenas decidir as de agora. Não dá pra antecipar ou adiar. Só dá pra escolher, mas sem perder tempo, por favor! 


Todavia, optar por agradecer e aproveitar desta chance única de vida da melhor forma, cara, é nossa dádiva diária! Por tudo isso (e mais uma lista grande de rascunhos mentais que você pode ter aí - fique à vontade pra escrever por aqui também!), viver e viver MUITO bem TODOS os dias deveria ser nossa melhor escolha, não acha?

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O dia de hoje!

Oi, mais uma semana seguida e eu voltei a escrever no blog 🙂 A felicidade poderia ser descrita só por isso, mas hoje tenho uma novidade: você não é mais o centro da pauta! 
Sério, o post não é pra você. Nem sei se você os leu alguma vez, mas fica à vontade pra nem terminar este texto, se quiser.

Bom, aos queridos que ficaram, eu digo: faz mais de um mês e eu sobrevivi!
Parece louca essa frase, mas vem de toda verdade que eu poderia afirmar aqui. 
Estou permitindo o "eu já sabia", gente. Principalmente aos meus amigos mais chegados. Risos.

Ainda tenho minha trilha sonora enquanto escrevo, como sempre, claro. No momento, Lady Antebellum, álbum que ainda está aqui no meu celular - mesmo que ~você~ tenha colocado- , mas eu escuto sorrindo! Até porque o som é demais e é a minha cara. Além disso, a sensação ao ouvir é que parece que estamos viajando num carro numa estrada incrível, tipo sem rumo definido. De fechar os olhos (se você é o passageiro, claro haha) e se entregar com o vento e horizonte à frente. 

Se entregar mais ainda, quero dizer. Porque desta arte de se entregar demais eu domino bastante. E, quer saber, eu gosto muito disso. Essa é minha verdade e essência: se jogar no que tem pra hoje sem o arrependimento no amanhã por nem ter tentado.
Pode parecer até clichê, mas me entrego mesmo assim. E assim caminho dia a dia. Do jeito Ana Paula de ser. Cada um tem o seu, claro. E não podemos perder isso de jeito nenhum.

Por falar desta maneira exclusiva, vou compartilhar meus últimos dias, caso você (se ainda continua lendo) não saiba. 
Aliás, nem temos falado tanto, como antigamente – AINDA BEM –  então lá vai:

- Sim, eu vou muito bem. E não é forçação de barra. Nem uma resposta magoada, orgulhosa ou somente educada. Não. É sincero. 
E uau, tempo, tenho muito (e terei ainda mais) a te agradecer por isso!

- Minha saúde, meu coração, meu sorriso... Vão tudo muito bem!

- Aliás, falando em saúde e tals, eu voltei pra academia! Errr.... Eu me matriculei novamente. Isso já é bom sinal, vai? 
Principalmente porque a melhor parte é que voltei a dançar. Eu me lembrei do quanto amo dançar e foi libertador!

- Outra coisa que anda nos eixos: já li uns 3 ou 4 livros desde aquele-dia-que-não-deve-ser-nomeado e eu continuo escutando as músicas do celular com vontade de cantar alto. 
E óbvio: eu continuo cantando muito alto no carro! 

- Ah, a reforma lá em casa já acabou e tem muita coisa nova. Meu quarto mudou, meu banheiro mudou, minha mini-biblioteca-tão-amada mudou. Eu mudei. 
Todos estes mais lindos ainda. Ops, falei.

- Ok, ainda tenho alguns objetos que me lembram o que vivemos antigamente. Assim como tenho lembranças. Mas é só. Para por aí. 
Pois é pra frente que se anda. Não se vive de retrocesso, de passado, de coisas que não se mudam. E sim, sempre adiante. 
Até porque tem muita vida aí. E muita gente também. E muita história nova pra contar. Que venham!

- Nossa, já ia me esquecendo: eu fiz as tatuagens! Simmmmm. O Yuri as cheirou logo que cheguei em casa e eu estou apaixonada por esta experiência: marcar o amor na pele!

- Eu também voltei a estudar bastante. As discussões na sala são tão ricas. Trocas com novas pessoas. E leitura sem fim, claro. Estou adorando!

- Por fim, meus dias de férias estão chegando logo mais e meus planos pra aproveitar só aumentam. É, eu e minhas listinhas de “TO DO”. Sempre e sempre. 

E olha só. Fiz outra lista aqui! Tudo isso só pra responder uma pergunta? Uma pergunta que você nem me fez? Se eu realmente estava bem?
Pois é. Talvez eu tenha respondido mais pra mim do que pra você. Eu falo tanto comigo mesma, mas tem uns momentos (pra mim, são quase todos) que escrevendo fixam mais na gente, me entende?
Tudo isso pra me lembrar de que não me esqueci de mim. É, de mim mesma. Ainda sou apaixonada por essa mulher aqui. Aquela das entregas sem medidas. E como é maravilhoso seguir assim!

Porque, no final, eu continuo não sabendo sobre o “amanhã”. Não mesmo. E nem quero! 
O hoje é tão incrível e disposto a ter VIDA, que me faz sorrir sem eu nem forçar. 
Pois, pra mim, o amor é o que fica com vida na gente. O amor intenso; o amor verdadeiro; o amor amor que eu gosto tanto de falar.
Amor este que se compartilha com quem nos ama; amor que se vive; o amor próprio e, claro, amor a ser dividido com o PRÓXIMO ❤ 

<Caixa Disponível>
Risos 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Mais um dia sem você...


Hoje faz quase um mês que não olho pra você. Exatos 27 dias e longas horas sem você aqui comigo. E eu ainda estou "sem ar, esperando você voltar", como diz a canção. Aquela canção que sempre amamos mesmo antes de brotar o amor, nosso amor.

De todos estes dias, hoje foi o que mais me marcou. Eu não sei te explicar. Alimentei coisas demais aqui em mim e a fonte veio sempre de um amor tão lindo. Aí teve um ponto, uma divisão no caminho. E muitas coisas ao redor tiveram que me influenciar pra seguir, pra caminhar, pra continuar. Até você me disse isso. E eu acreditei tanto que fiz o possível pro meu coração entender também.

Mas 27 dias depois e eu continuo aqui, sem saber como sorrir de novo... então, tomei a decisão de chorar, me aquietar, me permitir entristecer, me esconder do medo de sofrer e até escrever! Ok, se você pesquisar por aí, vai encontrar meus textos sobre nós, mas hoje eu guardei especialmente esse aqui.

Já busquei conselhos, ombros e consolos dos que estão ao meu e ao seu redor. E os tive de uma maneira tão delicada e cuidadosa. Fechei meus olhos, lágrimas brotando sem eu conseguir segurar, e quis guardar o que tivemos pra andar o próximo passo mesmo que só. Também já olhei pro céu (e continuo olhando neste momento) e lá me trouxe a melhor paz, de me permitir te amar ainda mais e te desejar o melhor. Pois o que seria da vida sem amor e sem querer o bem pra quem se ama? 

E também já cometi o impulso de te procurar com esse coração frágil aqui. Me desculpe. Eu não consegui cumprir minha promessa de te deixar seguir e livre. Me desculpe. Eu não consegui cumprir aquilo que te disse quando reagi segura de que seguiria bem sem você. Me desculpe mesmo. Me desculpe por pedir desculpas. Eu estava mentindo pra mim mesma.

Mas aí eu parei com isso. Deste ledo engano que só me fazia distante da verdade.
Cara, como dói esconder, como dói não admitir e como é dolorido não aceitar. Por isso, eu me desmascarei pra mim mesma. E na transparência de um espelho, enxergo uma vida que tive ao seu lado, visualizo todos os sonhos sonhados juntos e me volto pro banco desta praça onde escrevo.

Existem algumas pessoas conversando aqui perto, não faço ideia do que falam, se estão falando minha língua. Saíram uns e chegaram outros. Mas eu só observei agora. Porque agora não escrevo na língua culta e nem enxergo com olhos naturais, escrevo na linguagem do amor, atraio a visão dos pensamentos que ainda vagam e me fechei pra ouvir algo diferentemente disso.

E por falar em diferente, aquele termo que ouvimos bastante, quer saber?, no final, nós somos iguais. Iguais no viver sem saber o amanhã, iguais no respirar, iguais no simples caminhar e observar a vida de hoje e iguais no experimentar. A diferença era compartilhar e construir a soma. Como multiplicou isso aqui dentro! 

Pra fórmula de Bhaskara nenhuma botar defeito, encontrei meu x ao quadrado no seu olhar. E esse olhar eu vejo até agora. Sabe quando a gente se olhava depois de um longo abraço? Esse mesmo. E vinha seguido de um longo beijo? Esse mesmo. Uma equação linda que até a de humanas aqui se encantava! Obrigada por me permitir me lembrar de tudo isso!

Pensando bem, 27 dias não se comparam a todos os 175 com você. 
Amanhã eu posso voltar a escrever de novo, enquanto nós dois seguimos nossas próprias vidas. Só quis registrar o hoje. Pronto, congelei esse sorriso que brotou aqui.