domingo, 8 de novembro de 2015

Meu 'tempo de mudar' começa quando eu quiser!

[Uma leve "intro", antes de tudo...]
Sem querer voltar aos clichês (e já voltando, me desculpem), mas eu sempre fico com saudades de escrever aqui. Sério. E, claro, hoje não seria diferente. São textos, pautas e ideias que vêm e, infelizmente, acabam não se concretizando em postagens naquele momento, mas tenho planos que isto mude logo. Agradeço muito os amigos (eles sabem quem são <3) que pedem que eu continue compartilhando por aqui. Eu, com certeza, continuarei! De coração, como sempre digo, se algo aqui te acrescentar de alguma forma, cara, já ganhei minha semana! Então, mudo agora a parte quando disse ali em cima que ~hoje não seria diferente~. Será. Pois, tcharammm: texto fresquinho a seguir! Convido você a abrir suas asas e voar comigo! Uma boa leitura :)

Sabe aquela letra que diz "mulher de fases"? Lóoogico, né?! Bom, quero confessar que, para mim, não parecia tão simples assim. Pelo menos, não naquela época. Não sei bem se a intenção toda do compositor da música interpretada pelos Raimundos era essa, mas, peço licença para fazer minha adaptação aqui: sim, sou uma mulher de muitas fases!
Bom, o fato é que tudo isso se transformou numa autodescoberta incrível, onde aprendi que todos nós temos nosso próprio tempo; tempo para todas as coisas.
Aprendi a ter minha independência, correr atrás dos meus próprios sonhos e assim, fazer com que se tornem realidade. Aprendi a compartilhar meus melhores momentos com as pessoas que mais amo. E dizer sempre (no meu caso, o sempre é sempre meesmo) o quanto as amo. Falando em amor, fui aprendendo a valorizar aqueles que realmente me amam e ainda, abrir meu coração para o novo. Neste ponto, aprendi, com muita intensidade (devo acrescentar) a me amar. Esse amor-próprio que todo mundo diz que temos que ter, no meu caso, foi muito além do que eu mesma conseguia entender.

Fonte: site Arbache/Google Imagens

Gosto muito de falar em um termo que aprendi (estou nostálgica hoje com essa história de aprendizados, nem liga, tá? rs), em meio a muitas das minhas leituras, sobre a importância de amar mesmo nossa própria companhia. No livro (revelo: "Não Se Apega, Não", da Isabela Freitas - sim, minha gente, eu tenho!), destaco o termo que diz que NÃO precisamos de "outra metade" para sermos inteiros. Esqueça aquela história de metade da laranja, sabe? Balela super balela (quem usa esse termo, Ana Paula?! tsc tsc tsc), enfim, vocês me entendem, né? Concordo com esta verdade: "quem está cheio, procura alguém que o transborde"!

Para mim, esse "copo cheio" dentro de mim mesma deu início quando comecei a fazer coisas que realmente eu gosto, que me davam prazer. Não para agradar alguém apenas. Mas para, simplesmente, me fazer feliz, estando ou não na companhia de alguém. Ou seja, mesmo SOLTEIRA. Simples de falar, eu sei. Mas, falando sério, não é nada impossível de viver. A partir daí, percebi o quanto eu estava mudando...e como!
Afinal de contas, quem vai gostar da gente se nem a gente se gosta taaaanto assim? Explico, digamos, na prática:

- Vontade de fazer um mega jantar maravilhoso e com mesa caprichada? Eu não precisava ~somente~ de um namorado para isso. Bastava chamar amigas e amigos e arrasar na decoração da mesma forma! Ah, neste ponto, acrescento que o vinho é indispensável para o começo de boas risadas, é claro ;)
Algumas fotinhos de quando os recebi em casa. Coisas com tudo que já tinha por aqui mesmo. O que mais vale é o carinho (e ideias que minha grande amiga me deu pra deixar assim)!
 

- Companhia para assistir um bom jazz? Grande amigo de longa data pronto para ir comigo para aquele bate papo de matar as saudades (meu obrigaaada sempre pela companhia!). Ou, quando não, ir sozinha mesmo e conhecer gente nova por lá, ué.
Sobre isso, preciso te falar que essa foi uma das minhas melhores descobertas dos últimos meses. Não é exagero não. Escutar jazz (um bom jazz!) é simplesmente de-li-ci-o-so e en-can-ta-dor (com toda essa ênfase mesmo)! Morando em São Paulo, melhor ainda, pois está cada vez mais acessível.
Dicas: teve uma temporada ~mara~ no Ibirapuera, mas rola toda semana um som gostoso (muitas vezes, com jazz) no Armazém da Cidade (que fica na Vila Madalena) e, pasmem, TODOS os domingos tem alguma apresentação na Sala São Paulo (fique de olho no jazz em cartaz). Tudo de graça, meu bem! Ah, as fotos abaixo, estão nesta mesma sequência!
Bourbon Street Fest que rolou no Ibira
Jazz no Armazém da Cidade
Matinais na Sala São Paulo 
  
- Nem preciso falar daquela vontade de cinema num sábado à noite, né? Bom, minha resposta é que o filme francês foi incrível e a pipoca estava deliciosa!
Preciso enfatizar que, nesta mesma noite, teve uma passada rápida (coisa de poucas horas, claro) na minha livraria preferida. Então, nem preciso dizer o quanto estava bem acompanhada (livros queridos, meu grande amor por vocês!).
Mas deixo um recadinho pro meu futuro namorado: a gasolina, o estacionamento e tudo mais, foram por minha conta, desta vez! Nas próximas, a gente vai rachando como sempre, ok? (risos)

- Outro clichêzaaaço eliminado da listinha: "ninguém me ama, ninguém me quer". A minha solução para tipo, nunca mais pensar nisso e ainda sorrir todas as vezes que entrar em meu quarto, foi criar (com a ajuda da minha mãe) um quadro de fotos dos momentos (recentes, até) de muitas alegrias em família e felizes comigo mesma.
Como fizemos? Um pedaço velho de madeira + tecidos de retalhos que consegui na casa da minha avó + fita + cola quente + dicas do programa "Decora" (GNT) + fotos do INSTA e Facebook e muuuita criatividade! Fora que foi uma super TERAPIA, gente!
Painel de Fotos no meu quarto
Um pouquinho mais de close no painel

Eu e minha nova amiga: a academia
- E, por fim, e não menos importante, dar um UP GRADE na autoestima, né, porque convenhamos, essa mudança tinha que acontecer em TODOS os sentidos. Assim sendo, entrei pro mundo da academia! E meu lado fitness está todo feliz, gente! Quem diria!
#projetoveraosuperemalta #serfitnessebomdemais #alimentacaosaudavel #boraprazumba #bumbumnanuca #flexibilidadeeoqueha #superacao #focoforcaefe #fazermusculacaonaoeruimnao #galeragenteboanaacademia
E todas as #hashtags que você quiser criar por aí... (mais risos)


Bom, acho que deu pra perceber um pouquinho o quanto estou me amando cada dia mais, né? Conseguiu se imaginar em alguma situação? Já passou por isso também? Compartilha também aqui! E mais AMOR-PRÓPRIO, por favor <3



PS: Sim, sim, sim, assim que meu namorado chegar (não vai demorar, não), tenho muita vontade de compartilhar todas estas dicas com ele e aprender o que ele também vai me ensinar. Além de viver esse amor todo, é claro! E assim, esses "copos cheios" vão loooonge, entendeu? ;)

sábado, 29 de agosto de 2015

Como eu sou depois de você!

Permitam-me abrir minhas aspas antes de tudo: "ah, que saudades que eu estava de escrever aqui...Meu -e nosso- cantinho...voltei, gente!"

Agora vamos para as asas...

Jojo Moyes (autora do livro lindíssimo "Como eu era antes de você" e outros) que me desculpe, pois peguei emprestado sua ideia de título para desenvolver esta pauta aqui. Acredito que ela entenderá o motivo, pois é muito especial. Estou falando de mudança ~mesmo~de vida! O antes e depois, a transformação, tudo isso por causa de um cachorrinho. Talvez você saiba muito bem o que eu estou dizendo ou talvez não. Espero que este texto inspire tanto um quanto outro. Mais do que falar (ops, escrever!), demonstro aqui uma vida bem vivida. Sem aquelas redundâncias que os gramáticos hão de me corrigir, mas já tendo. Eis aqui minha vida depois do Yuri.

Nunca tive um irmão. Nunca tive um cachorro pra chamar de meu. Nunca tive um namorado que durasse tanto tempo. Mas tenho minha família, tenho grandes amigos, tenho colegas e, principalmente, tenho a Deus. Falando nEle, como cuida da gente, sabe? Sabe exatamente o que precisamos e no momento certo. Resolveu solucionar todos estes "problemas", cada um de um jeitinho que só Ele sabe, com o MELHOR. Me entregou de presente amigos-irmãos (obrigada demais por existirem!); me fez me encontrar com o cachorrinho mais lindo que existe (o seu também é o mais lindo, mas você me entende, né?) e me fez ter a certeza que terei o namorado/marido que realmente me fará feliz. Enquanto o terceiro não chega (recado pra ele: a gente vai se encontrar por aí já já, enquanto isso, leia -espero eu- meu texto), conto aqui minha história com ele que mudou minha vida: meu cãozinho!

O ANTES:

Não quero sair. Não quero me arrumar. Não quero levantar. Não quero conversar. Para quê tudo isso, afinal? Ninguém me ama, ninguém me quer (não vou comer barata, não!), ninguém sente falta. Tá ok, mas falta algo. Não conheço gente nova. Dias sem novidades. Rotinas diárias. Mas tá tudo muito bem, obrigada.

Mas estava muito igual. E a vida nos conduziu a adotar o Yuri. Quando nem sabíamos que isso ia acontecer. Nem pensávamos, na verdade. Vamos comprar um cachorrinho? Ou pelo menos, ver alguns. Dizem que são tão lindos. Mas antes de subir, no estacionamento do Pet, uma ONG e muitas, muitas jaulinhas preenchidas. Um olhar me encanta e eu já entendo no meu coração. Olhar, corpinho e patinhas que não tinham nome, mas um coração cheio de amor para dar. Uma semana depois, voltamos para te buscar, Yuri. Dia treze de setembro de dois mil e catorze. Entremos no depois.

O DEPOIS:

"Mamãe, vamos sair?". "Se arruma logo, mamãe". "Acorda, mamãe". "Au au, fale comigo, mamãe". "Eu te amo, te quero e sinto sua falta todos os dias (quando você vai trabalhar o dia todo para comprar ração), mamãe". "Olhe quantos cachorrinhos (e seus donos, gente boa) na rua, mamãe". "E olha estes elogios pra você e pra mim, mamãe (se gosta de mim, já é um bom começo de conversa, né?)". "O que significa rotina, mamãe? Com certeza, não faz parte do meu vocabulário de cachorro!"
E eu completo: agora, eu sei o que realmente vai bem, muito obrigada, Yuri!

O DURANTE (sim, aqui, vem nesta ordem):

Se você se identificou em alguma coisa ou gostaria de compreender melhor, aproveito para compartilhar mais um pouquinho de nossa vida.
Quando dizemos de momentos de vida sem rotina, não é força de expressão. Nossos passeios diários são uma diversão à parte. Dias de calor, chuva ou ventos fortes. Uma casa inteira transformada por esse amor de quatro patas. Fidelidade e carinho incomparáveis. Isso vale para uma volta na rua, aqui mesmo, ou uma injeção de felicidade que a gente encara aos finais de semana. E em nossa cidade, São Paulo do outro lado do cinza, descobrimos que há diversas opções para nós. São elas:

- Parques que aceitam cachorrinhos (são muitos, mas seguem os aprovadíssimos pelo Yuri). Os preferidos dele são os que têm cachorródromo (sim, sem coleiras e correrias garantidas!). Aproveite para dar boas risadas com seu cão:
         1. Parque da Móoca: localizado na rua Taquari, número 573, no bairro da Moóca, é, disparado, o que o Yuri mais gosta. O local sempre tem alguma atração ou eventos, como food trucks, exposições de carros antigos, entre outras. Mas a melhor parte, é que o cachorródromo é o maior que conhecemos até aqui e então, nem preciso explicar, né?
O espaçoso cachorródromo do Parque da Moóca
          2. Parque Buenos Aires: fica na Avenida Angélica (s/n) e é uma delicinha. Muito aconchegante, mesmo num final de tarde/noite. Lugar fácil para fazer amizades e com espaço para boas brincadeiras com os "pequenos".
Parque Buenos Aires
- Bairros-delícia, como a Vila Madalena, recebem muito bem os nossos lindos de quatro patas e ainda, apresentam um visual incrível para fotos (do tipo de lotar seu Instagram) e claro, com a simpatia dos amantes pelos caninos.
Nossa opção para as férias foi o famoso (até então desconhecido no meu "eu de antes"): Beco do Batman (localizado na Rua Gonçalo Afonso). Quer pirar nos grafites em formas de arte e encontrar muito estilo nas ruas? Lugar total alternativo e já recomendadíssimo!
Beco do Batman
- Shoppings que aceitam cães já ganharam nosso coração, especialmente o Pátio Higienópolis (endereço: rua Dr. Veiga Filho, 133) que é lindo e super cuidadoso com os pets. Para completar, me acabei na mega store da livraria Saraiva com o Yuri conosco passeando livremente.
Plaquinha fofa (e convidativa!) no Shopping Pátio Higienópolis
- Ou simplesmente, na rede na sacada em sua casa, na companhia de um bom livro, com uma taça de vinho e os pelos mais gostosos do mundo a serem acariciados com o cenário de um pôr-do-sol ao entardecer ao fundo. Sim, um dos meus momentos preferidos.

Nosso cantinho preferido
Amor em foto
Agora, cá entre nós, se você tinha alguma dúvida do meu eu de antes e meu eu de agora, eis o motivo. Queria dizer que durante este tempo todo, enquanto escrevia nossa história aqui, na escrivaninha do quarto, meu Yuri me fazia companhia. Companhia no olhar, no amar, no viver.
E você, tem alguma história parecida? Conhece algum lugar novo pra gente visitar (se quiser nossa companhia também, é claro!)? Conta nos comentários, vai :)





domingo, 26 de julho de 2015

Obrigada, Porto Seguro!

Já pensei em muitas maneiras de iniciar esta postagem. Sério. Tive uma semaninha aí (pós-viagem) para organizar as ideias e compartilhar aqui do jeito que tanto amo, claro, escrevendo e até (muitas vezes) fazendo poesia de certa forma. Mas pensando bem, melhor do que escrever apenas, que tal juntar mais experiências a serem vividas? E então, foi assim que foi.
Para ficar mais interessante, até imaginei em programar posts (dois segundos depois já "despensei" isso porque minha ansiedade não deixa) pra não ficar aquele textão gigante (quero tanto que você leia até o fim, sério, fica aí) e aí, juntando mais uma coisa que adoooro de paixão, resolvi apresentar a você tudinho em listas (amadas e queridas, listas). E mais ainda: em fotos. Sem deixar meu lado "lúdico" (recebi este adjetivo em um comentário e já adorei) nos textos de lado porque assim, você também pode criar aí também sua imaginação (to falando dos lugares, poxa) e dar aquele clima que é encantador em livros, você criando suas percepções daquilo que é narrado.

Sabe aquele momento que você precisa muito de férias (mas pensa muito mesmo e multiplica por 10)? Eu até disse aqui no post anterior (vou crer que você leu, ok? hum). E para dar uma mega forcinha pra relaxar totalmente, escolhemos a tão querida Bahia deste Brasil-sil. Mais especificamente, o início de tudo, Porto Seguro, Arraial D'(Santa)Ajuda. Dei uma apropriada no nome, que lhe cai muito bem.

Pois bem, seguem as dicas:
- Pra começo de conversa, localização é tudo nesta vida. Ou quase tudo, é, você me entende, né? Numa viagem isto é muito importante. No nosso caso, ficamos em uma pousada lá em Arraial mesmo, de frente pra famosa balsa (que faz o trecho de Porto Seguro até Arraial em 10, 15 minutinhos, no máximo). Foi bem localizada, pois, além de ser um local todo rústico e relaxante com praia como quintal do local (chamada Praia do Apaga Fogo), você encontra um ponto de ônibus e vans que fazem os trajetos para os principais pontos turísticos por um preço super acessível. Neste caso, economizamos muito.

Praias e pontos turísticos que conheci (e recomendo muito - creio que há muitos lugares para conhecer por lá, o que me faz pensar nas novidades de próximas vezes, claro):

- Praia de Pitinga: localizada há 20 minutos da nossa pousada (pegamos uma van/lotação/ou-que-você-quiser-chamar que nos deixou em frente ao "estacionamento" próximo à praia e nos direcionou para caminhar já com o pé na areia, com uma paisagem incrível, até à cabana - como são chamadas as barracas/quiosques de lá). Falando em cabana, pára tudo. Fiquei encantada com a qualidade e a organização. Ao utilizar o banheiro, encontrei, simplesmente, um mini-banner colado na parede com a "Missão" e a "Visão" da cabana, a propósito, chamada Maré. O administrador está de parabéns. Nota-se isso pelo atendimento. Já vou lembrando também que é possível agendar o almoço para não ter problemas. Ah, e claro, muita água de coco (e o que você quiser beber) pra hidratar! Esse ponto é bem legal, pois percebemos que as cabanas não vendem água de coco para "compartilhar" a clientela com os vendedores ambulantes pura simpatia. Povo baiano, querido demais!

Praia de Pitinga, Arraial D'Ajuda
- Praia famosíssima de Trancoso: também fomos de van, mas a viagem é de uns 40 minutos. Vale a pena. Somente isso. Ô lugar delicioso, viu. Outra cabana acolhedora nos recebeu e, para mim, a novidade: desfrutar de um mar (quase sem ondas) com um stand up e canoagem (vide foto). Ou seja, pura diversão logo de manhã! Se você não sabe nadar, tem até colete salva-vidas e claro, a instrução do cara que te ensina com aquela tranquilidade baiana, mesmo quando você deixa bem claro que é sua primeira vez e não tem noção de como se equilibrar naquilo. Não tem desculpas para aproveitar! Por falar em primeira vez, neste mesmo dia, bem cedinho, tivemos uma aula de Yoga lá no hotel-queridíssimo que estávamos. Gente, que encantador! Você se descobre, sente seu próprio corpo e o segredo é simplesmente, respirar da forma correta. Já apaixonei, claro! E creio que o equilíbrio da aula contribuiu (e muito) com meu quase-sucesso no stand up. O vento forte não ajudou muito e os tombos, foram deliciosamente inevitáveis (risos).
Ao final da tarde, o mirante de Trancoso, chamado Quadrado, é simplesmente imperdível: tanto pela paisagem que você encontrará de presente, quanto ao artesanato e decoração única daquele lugar.

Praia de Trancoso
Eu praticando stand up (sou um sucesso, vai) e na luta contra o vento baiano
- Centro de Arraial D'Ajuda: passeio imperdível para quantas noites (e dias, dependendo da sua preferência) você quiser! Que capricho na decoração rústica e com muitas opções para comer bem e aproveitar de um som ao vivo para todos os gostos. Localizado principalmente na Avenida Mucugê, você irá encontrar lojas e barzinhos para entrar e admirar em todos os lados. Nós escolhemos um (que já era conhecido até) que era um misto de bar e pizzaria à quase céu aberto. O som me conquistou: estilo rockabilly - com direito àquele microfone de época e tudo. O que me fez lembrar o tempo todo de Elvis e, claro, Johnny Cash e o filme Johnny e June (tem no Netflix, gente!).

Lembrança do centrinho de Arraial D'Ajuda, já como decoração no meu quarto.
Ps: precisa ver o cuidado da vendedora ao embalar o vasinho/garrafa. É muito charme!
Filtro dos Sonhos comprado no Quadrado, em Trancoso
Você encontrará muitos por lá ;)
- Passarela do Álcool: neste caso, aproveitamos para passear por lá à noite. Após atravessar pela balsa para o lado de Porto Seguro, você já encontra o movimento dos moradores e muitos turistas pelas andanças de lá. Opções de bebidas, barraquinhas com tudo o que imaginar, restaurantes e lojas de souvenires não faltam nunca! 

Praia do Apaga Fogo
Lugar delicioso e que fica no "quintal" da pousada
E como aquele lugar nunca de faz perder viagem, uma das "preocupações" era como seria o tempo. E lá vai outra dica: você pode acordar e escutar a chuva logo cedo (ou até durante toda a madrugada), mas isso, certamente, não será um problema para aproveitar o dia de praia. Ao terminar o café da manhã, o Sol já aparece te dando as melhores boas vindas e te convidando a aproveitar desta natureza linda de Deus. Até certa hora, a propósito, pois chega umas 15h, a maré sobe (mesmo) e aí, hora de voltar, meu bem. Um bom momento para chegar no hotel, na pousada, se aconchegar nas espreguiçadeiras, pegar seu livro e lembrar que, oh, férias, doce férias.


Lembranças que vão se eternizando por fotos, memórias e novas programações para as próximas férias e viagens, pensemos assim!
Só de voltar a escrever sobre isso, voltei a relaxar. Naquele ritmo baiano que gostaria de manter mais comigo. Fecho os olhos e respiro fundo (obrigada de novo pela aula de Yoga, professor Santiago) tentando sentir esta brisa para iniciar uma nova semana, uma nova fase. E agradecendo pela vida e por vive-la intensamente. Hum. Sentiu aí? Me diz nos comentários que sim, vai.
Foto clássica e imperdível no Avião

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Arraial, me Ajuda aí!

Hoje acordei com vontade de escrever. Como se isso fosse novidade, eu sei. A diferença é que tenho aflorado meu lado escritora com as percepções mais simples e singelas da vida. Ah, me desculpe, não te contei a melhor parte: não, não estou em casa. E sim, estou de férias! Alguns dias apenas, mas para o estado mental e físico que estava, já vale como uma década! 
E por falar nisso, decidi compartilhar aqui porque penso que isso é, infelizmente, até comum. Sabe, a gente deixar nossa paz de espírito de lado, nosso mental acaba ficando sobrecarregado e ninguém precisa falar do físico, que ah, já doi. 
Me encontrava assim em alguns aspectos e isso chega a ser um alerta! Sinal vermelho. Meu remédio para cura disso tudo é (e sempre será): viver o melhor da vida. Quase um carpe diem mesmo. Cara, ninguém tá falando de arrodos de dinheiros (que não cairia nada mal, só pra constar! Rs). O ponto aqui é o equilíbrio, a linha limite entre o sadio e o insano! Precisa de mudança!
E chegaram meus dias de descanso. Aí sabe o que eu faço? Corro pro aeroporto. Passagens que compramos há 5 meses (sim, os sonhos e objetivos, mesmo que "pequenos" ao que parece, devem ser planejados com antecedência). E venho buscar a paz destes lugares aqui. Escolhemos o Nordeste, a Bahia, a Ajuda mais incrível deste Arraial aqui. Nosso Porto Seguro. Já tá quase em família só pelo nome! Acerto o alvo em cheio e logo de cara, já sinto que estou no lugar certo!
Pausa dramática. Não tanto, mas quase isso. Não sei se todos sabem, escreverei isso (of course) tão breve (estou de férias, bora desatar a escrever!), mas tenho o cachorrinho mais lindo e amado deste mundo! Para mim, esta frase explica um pouco esse amor louco (no melhor dos sentidos!) e tão verdadeiro! Mas, infelizmente, as cabines destes aviões não comportam meu bebê (sempre vai ser bebê pra mãe, você sabe). E nem gosto de imaginar nele lá no meio das malas destas aeronaves. Então, a saudade aperta muito (se você tem o seu cãozinho do amor - todos são do amor! -, entende bem o que estou falando) e graças a Deus pela casa da vovó (bisa dele - lógico que você entende que eles são parte da família) e primos para cuidarem da minha criança. E graças a Deus pelas fotos no WhatsApp para acalmar o coração. E ficamos aqui, claro, sempre lembrando dele em cada situação. Sim, isso é amor! E vou deixar mais detalhes para um próximo post. Pode crer que sim!
Voltando ao paraíso. Cá estou. Na tranquilidade da natureza e no quarto de uma pousada (queridíssima pela família que já veio aqui antes algumas vezes) com decoração rústica e delicada ao mesmo tempo. Deixa eu te contar nossa vista: rede na sacadinha, desce umas escadas, natureza, quartos semelhantes, piscinas, lounges, redes, quadras de areia e ah, chegamos na praia! Mar calmo, areia fofa, céu de brigadeiro! Quem disse que a paz interior não precisa de um reforço externo? Vim procurar o meu e já encontrei! Além disso, encontrei inspiração (você percebeu pelo textão, né, desculpe?) e muita história pra contar. Que deixarei para os próximos capítulos.
Deixo vocês com essa vista linda aqui embaixo e minhas experiências para te contagiar na melhor das intenções! Existem cenas da vida real que não precisam ser ditas, só sentidas. Sintam ai o cheirinho desta natureza linda e divina na tarde de ontem...

domingo, 12 de julho de 2015

Domingo novo para uma nova vida!

Tenho que abrir meu coração (claro, sem querer imitar uma propaganda por aí). Aliás, desde que comecei aqui a compartilhar meu sonho em formato de postagens no blog, posso dizer que meu coração está escancarado. E isso faz parte de mim. Reflete quem eu sou. Com isso, se acrescentar na sua vida por alguns instantes ou, quiçá, por um dia ou mais, pode ter certeza que, para mim, valeu de tudo. Essa vai ser sempre minha realização: fazer a diferença na vida de alguém.
Mas hoje, a pauta mudou. Você planeja algo na mente e a vida te surpreende com mais. Fizeram "a" diferença na minha vida. Penso que, como seres humanos que somos, temos propósitos de vida, mas se isto não contribuir com o outro, do que valeria? Essa troca, esse compartilhamento, gera vida, gera o novo, gera o nascimento. E meu dia foi preenchido com o novo nascimento.
Lembrete da minha mãe: "filha, domingo o André vai nascer". E a surpresa: "nós vamos poder acompanhar o parto no hospital". Sério? Tipo, em todos estes anos nesta indústria vital (pica pau sempre na minha vida! rs), esta é com certeza a primeira vez que isto me acontece. Claro que já visitei bebês recém-nascidos. Não no hospital, isso ainda não tinha tido o privilégio. Mas bebês com dias de nascimento sim. Um presente divino. Cheirinho que enche o ambiente. Colinho inesquecível. Mas hoje, a experiência foi nova.
Ao chegarmos no hospital, família em peso. Peso, emoção e falação, claro. Abraços, fotos, conversas, expectativas. Algum tempo depois, o bipe do papai emocionado tocou: chegou a hora! Descemos não sei pra onde. Gente no elevador, gente na escada. Seguimos a placa: "espaço família". Tinham vários. Confere a sala? Confere. Confere de novo, Ana? Confere. À nossa frente, uma janela-painel com a cortina fechada. É aqui. Confesso que imaginei muitas coisas. E então, 22 adultos (minha prima contou), tirando as crianças, estão ali, em meio a selfies, máquinas e celulares prontos e muita, muita ansiedade entre 10h e 10h24.
Abriu-se a cortina. Equipe médica, mamãe, papai e, segundos depois, ahhhhhhhh o André! Sério, sério, sério. Nada do que imaginei. Muito melhor. Várias fotos; sim, eu quase o via melhor pelas câmeras que eram muitas, mas a emoção era uma só. Como é mágico! Como é divino! Como é incrível! Passou-se os procedimentos médicos e aí então, o Andrezinho chegou mais perto da gente, pela janelinha. Com seus traços característicos, tamanho perfeito, aos braços do pai. Bem-vindo ao mundo, pequeno príncipe! 
Depois, subimos de novo. Esperamos. E ele foi pro telão: com sua delicadeza e detalhes de data e horário nascimento, peso e altura. Caprichou hein, dona cegonha!
E encheu a vida no meu domingo. Estou agradecida. Estou feliz. Motivo de compartilhar aqui. Porque o nascimento, a vida podem valer para tudo que gostaria de fazer de novo. E isto pode ser um sonho guardado; uma vontade reprimida; um objetivo esquecido. Mas nada melhor do que vivenciar isto concretamente. Em família. Em amor. Em alegria.
Deus, obrigada pelo milagre da vida! E por nos permitir apreciar isto! 
Que hoje seja dia de vida e vida em abundância. Se foi tanto para nós, por que não pode ser para você?

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Cultura além do papel

Chegou a hora de apresentar meu lado totalmente apaixonada por livros, leituras e todas as conjugações possíveis do verbo "ler".  Apresento porque se você ainda não me conhece, e por curiosidade, vai e lê lá na bio "apaixonada por livros etc., etc." pode pensar, pô, deve ser aquele clichê de jornalista. Se ela gosta de escrever, TEM que gostar de ler. E então, mentalmente, te respondo: "ter até tenho, mas amigo, estou falando aqui de paixão".

Pensando na origem disso tudo, digo amar livros, coisa e tal, começo a me lembrar dos meus momentos adolescentes na livraria (claro que tô pulando toda aquela parte dos livros clássicos - e necessários, eu sei - da escola).
Recordo-me da Pedra Filosofal do Harry Potter (sugiro ler com a entonação que o prof. Snape sempre falava: "Pottter") em destaque nas prateleiras da livraria e depois, aquela expectativa para assistir os filmes da série no cinema. E assim, eis o ponto: os livros e suas adaptações cinematográficas.

Quando leio, crio meus próprios personagens (aquelas imagens que fazemos pelas descrições do autor), me transporto para o ambiente de cada cena narrada e pronto, a metamorfose cultural acontece. E quem sabe (no meu caso, sei muito bem), o gosto pela leitura também. E aí, como se não bastasse todo este encantamento, os caras transformam tudo isso nas telonas, com suas trilhas inesquecíveis e, claro, os amados atores.

Para citar exemplos é muito simples, você pode listá-los aí com suas preferências, pois certamente se identificou com algum. As minhas mais recentes, faço questão de compartilhar também: a personagem Amy (Garota Exemplar) da Gillian Flinn; Mia e Adam de "Se Eu Ficar" da Gayle Forman ou ainda, as Estrelas e os Papéis do famosíssimo John Green. E ainda muitos outros que aguardam a chegada ao cinema ou, pelo menos, para quem não assistiu ainda como eu: como o filme indicado ao Oscar pela atriz Reese Whiterspoon, “Livre” (Wild, no original) da autora Cheryl Strayed que narra sua história de vida; o romance apaixonante de Jojo Moyes, "Como eu era antes de você" e por aí vai.

E que se inicie a preparação deste bolo. Que acompanha o amor pelos autores atuais também (por que não?). Todos estes “papéis” saíram das capas imagéticas de livros e se transformaram (ou ainda podem) em folders de filmes (esperadíssimos, por sinal) nos cinemas.

Posso afirmar com propriedade, pois passei por isto esta semana ao mergulhar na leitura de John Green nas “Cidades de Papel”. A narração envolvente do personagem principal, Quentin, e o misterioso enredo, me fez correr logo pela leitura, para assim, assistir o longa metragem hoje, em sua estreia no Brasil. Sim, existem críticas, sim existem diferenças na história, mas não, não me arrependo; não, não prefiro um ou outro. Prefiro o gosto por todo este encantamento. Livros. Filmes. Teatros. Ou a arte que você preferir.

Digo isto com entonação, pois uma recente pesquisa feita pela Fecomércio-RJ demonstrou que 70% dos brasileiros entrevistados afirmaram não ter lido nenhum livro no ano de 2014. Resultado preocupante e triste. Então pergunto: 30% cadê vocês? Respondam mais alto, por favor.

Penso que se o verbo "ler" de alguma forma foi construído também pelo verbo "assistir" para você ou para muitos aí, temos, talvez, uma cultura que o brasileiro aprendeu a incorporar em seu dia a dia. Ou ainda pode aprender.


E se esta for uma motivação para você parar na livraria, na biblioteca ou na casa do seu amigo pra pedir um livro emprestado, por que não arriscar? Já vou avisando, se você já se decidiu sua próxima parada (entenda-se como prateleiras e mais prateleiras!), saiba que já aceitei o convite para te acompanhar nessa, viu. Que tal?

sábado, 4 de julho de 2015

Decolagem

Tudo começa de um sonho (obrigada pela inspiração de sempre, King!). Comigo não seria diferente. Aliás, aprendi que comigo tem funcionado muito mais assim. Sonhar, planejar, concretizar. Imaginar, executar, realizar. Idealizar, se dedicar, conquistar.
Verbos no infinitivo que, pelos simples fato de escrevê-los, já me fizeram sair do meu lugar. Lugar aquele que posso acreditar que você talvez conheça. Aquele cantinho do conforto. Tão bom, né? Pois eu acho que sim.
Foi desta migração conforto-atitude que partiu a inspiração para ativar este blog. Um sonho. Uma realização. Alçada para voo longo. Que, espero eu, seja de cruzeiro.
Este momento em si já é o combustível. Meu tanque cheio até a boca e ao som da sala de comando a liberar minha decolagem.
Já ouviu aquela expressão: "terminei a faculdade, e agora?". Eu não tinha parado para escutá-la, confesso. Até agora. E o tempo ("tempo, tempo, tempo, tempo, sempre te faço aquele pedido" - gosto de parafrasear e, claro, deixar você com uma boa música na cabeça), me deixa(va) naquela sensação de "não precisa pensar nisso ainda, não poxa!".
Mas resolvi pensar. E agir. De tanque cheio e coração também (olha lá quase outra música - desculpe, é a força do hábito!) divido aqui meu espaço. Nosso espaço.
Em dias em que muitos gostam de escrever, opinar, debater, é inevitável despertar a paixão de jornalista que há dentro de mim. Deixar isso para depois seria um atraso para um aeroporto internacional inteiro botar defeito.
Aspas já abri muitas somente em algumas destas linhas; algumas de minhas aspas podem ser conhecidas (ou não) para uns. Contudo, a magia aqui está em abrir grandes asas também. Mas não sem roteiro ou destino. Ou pior, sem passageiros a acompanhar. Abrir "asas" para a descoberta de um horizonte inteiro a ser explorado e universo a ser compartilhado!
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