Chegou a hora de apresentar meu lado totalmente apaixonada por
livros, leituras e todas as conjugações possíveis do verbo "ler".
Apresento porque se você ainda não me conhece, e por curiosidade, vai e
lê lá na bio "apaixonada por livros etc., etc." pode pensar, pô, deve
ser aquele clichê de jornalista. Se ela gosta de escrever, TEM que gostar de
ler. E então, mentalmente, te respondo: "ter até tenho, mas amigo, estou
falando aqui de paixão".
Pensando na origem disso tudo, digo amar
livros, coisa e tal, começo a me lembrar dos meus momentos adolescentes na
livraria (claro que tô pulando toda aquela parte dos livros clássicos - e
necessários, eu sei - da escola).
Recordo-me da Pedra Filosofal do Harry
Potter (sugiro ler com a entonação que o prof. Snape sempre falava: "Pottter") em destaque
nas prateleiras da livraria e depois, aquela expectativa para assistir os
filmes da série no cinema. E assim, eis o ponto: os livros e suas adaptações
cinematográficas.
Quando leio, crio meus próprios
personagens (aquelas imagens que fazemos pelas descrições do autor), me
transporto para o ambiente de cada cena narrada e pronto, a metamorfose
cultural acontece. E quem sabe (no meu caso, sei muito bem), o gosto pela
leitura também. E aí, como se não bastasse todo este encantamento, os caras
transformam tudo isso nas telonas, com suas trilhas inesquecíveis e, claro, os
amados atores.
Para citar exemplos é muito simples, você
pode listá-los aí com suas preferências, pois certamente se identificou com
algum. As minhas mais recentes, faço questão de compartilhar também: a
personagem Amy (Garota Exemplar) da Gillian Flinn; Mia e Adam de "Se Eu
Ficar" da Gayle Forman ou ainda, as Estrelas e os Papéis do famosíssimo
John Green. E ainda muitos outros que aguardam a chegada ao cinema ou, pelo
menos, para quem não assistiu ainda como eu: como o filme indicado ao Oscar
pela atriz Reese Whiterspoon, “Livre” (Wild, no original) da autora Cheryl
Strayed que narra sua história de vida; o romance apaixonante de Jojo Moyes,
"Como eu era antes de você" e por aí vai.
E que se inicie a preparação deste bolo. Que acompanha o amor
pelos autores atuais também (por que não?). Todos estes “papéis” saíram das
capas imagéticas de livros e se transformaram (ou ainda podem) em folders de
filmes (esperadíssimos, por sinal) nos cinemas.
Posso afirmar com propriedade, pois passei por isto esta semana ao
mergulhar na leitura de John Green nas “Cidades de Papel”. A narração
envolvente do personagem principal, Quentin, e o misterioso enredo, me fez
correr logo pela leitura, para assim, assistir o longa metragem hoje, em sua
estreia no Brasil. Sim, existem críticas, sim existem diferenças na história,
mas não, não me arrependo; não, não prefiro um ou outro. Prefiro o gosto por
todo este encantamento. Livros. Filmes. Teatros. Ou a arte que você preferir.
Digo isto com entonação, pois uma recente
pesquisa feita pela Fecomércio-RJ demonstrou que 70% dos brasileiros
entrevistados afirmaram não ter lido nenhum livro no ano de 2014. Resultado
preocupante e triste. Então pergunto: 30% cadê vocês? Respondam mais alto, por
favor.
Penso que se o verbo "ler" de alguma forma foi
construído também pelo verbo "assistir" para você ou para muitos aí,
temos, talvez, uma cultura que o brasileiro aprendeu a incorporar em seu dia a
dia. Ou ainda pode aprender.
E se esta for uma motivação para você parar na livraria, na
biblioteca ou na casa do seu amigo pra pedir um livro emprestado, por que não
arriscar? Já vou avisando, se você já se decidiu sua próxima parada (entenda-se
como prateleiras e mais prateleiras!), saiba que já aceitei o convite para te
acompanhar nessa, viu. Que tal?

Não existe nada mais mágico do que ler um livro e automaticamente passar a ser o personagem e depois nas telonas ver tudo aquilo ser visivel aos nossos olhos. Muito bom o texto.
ResponderExcluirConcordo com você, Mi! Tudo isso me encanta também!
ExcluirObrigada pela visita aqui! Volte sempre!
Muito bem, a leitura e magnifica e nos fazem rir, chorar, criticar e aprender.
ResponderExcluirLer nos leva a um momento único só seu e nesta hora o torna grandioso.
Um livro que considero clássico foi o Sonho de uma noite de verão(William Shakespeare) que comecei na escola." dai começa o amor de ler"
Ótimo texto, aguardo o próximo.
Mayke, que incrível! Amo como a leitura nos transforma e nos enriquece! Adorei que você compartilhou sua experiência aqui! Obrigada!!! Já já tem mais :) Um beijo!
ExcluirAs histórias tem gosto, cheiro e sentimento. Amei
ResponderExcluirIsso é mágico, não é Fran?
ExcluirObrigada pela visita aqui :)