Mas hoje, a pauta mudou. Você planeja algo na mente e a vida te surpreende com mais. Fizeram "a" diferença na minha vida. Penso que, como seres humanos que somos, temos propósitos de vida, mas se isto não contribuir com o outro, do que valeria? Essa troca, esse compartilhamento, gera vida, gera o novo, gera o nascimento. E meu dia foi preenchido com o novo nascimento.
Lembrete da minha mãe: "filha, domingo o André vai nascer". E a surpresa: "nós vamos poder acompanhar o parto no hospital". Sério? Tipo, em todos estes anos nesta indústria vital (pica pau sempre na minha vida! rs), esta é com certeza a primeira vez que isto me acontece. Claro que já visitei bebês recém-nascidos. Não no hospital, isso ainda não tinha tido o privilégio. Mas bebês com dias de nascimento sim. Um presente divino. Cheirinho que enche o ambiente. Colinho inesquecível. Mas hoje, a experiência foi nova.
Ao chegarmos no hospital, família em peso. Peso, emoção e falação, claro. Abraços, fotos, conversas, expectativas. Algum tempo depois, o bipe do papai emocionado tocou: chegou a hora! Descemos não sei pra onde. Gente no elevador, gente na escada. Seguimos a placa: "espaço família". Tinham vários. Confere a sala? Confere. Confere de novo, Ana? Confere. À nossa frente, uma janela-painel com a cortina fechada. É aqui. Confesso que imaginei muitas coisas. E então, 22 adultos (minha prima contou), tirando as crianças, estão ali, em meio a selfies, máquinas e celulares prontos e muita, muita ansiedade entre 10h e 10h24.
Abriu-se a cortina. Equipe médica, mamãe, papai e, segundos depois, ahhhhhhhh o André! Sério, sério, sério. Nada do que imaginei. Muito melhor. Várias fotos; sim, eu quase o via melhor pelas câmeras que eram muitas, mas a emoção era uma só. Como é mágico! Como é divino! Como é incrível! Passou-se os procedimentos médicos e aí então, o Andrezinho chegou mais perto da gente, pela janelinha. Com seus traços característicos, tamanho perfeito, aos braços do pai. Bem-vindo ao mundo, pequeno príncipe!
Depois, subimos de novo. Esperamos. E ele foi pro telão: com sua delicadeza e detalhes de data e horário nascimento, peso e altura. Caprichou hein, dona cegonha!
E encheu a vida no meu domingo. Estou agradecida. Estou feliz. Motivo de compartilhar aqui. Porque o nascimento, a vida podem valer para tudo que gostaria de fazer de novo. E isto pode ser um sonho guardado; uma vontade reprimida; um objetivo esquecido. Mas nada melhor do que vivenciar isto concretamente. Em família. Em amor. Em alegria.
Deus, obrigada pelo milagre da vida! E por nos permitir apreciar isto!
Que hoje seja dia de vida e vida em abundância. Se foi tanto para nós, por que não pode ser para você?

Amei! ❤️
ResponderExcluirAhhh que emoção, que orgulho, que maravilha!
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