domingo, 12 de julho de 2015

Domingo novo para uma nova vida!

Tenho que abrir meu coração (claro, sem querer imitar uma propaganda por aí). Aliás, desde que comecei aqui a compartilhar meu sonho em formato de postagens no blog, posso dizer que meu coração está escancarado. E isso faz parte de mim. Reflete quem eu sou. Com isso, se acrescentar na sua vida por alguns instantes ou, quiçá, por um dia ou mais, pode ter certeza que, para mim, valeu de tudo. Essa vai ser sempre minha realização: fazer a diferença na vida de alguém.
Mas hoje, a pauta mudou. Você planeja algo na mente e a vida te surpreende com mais. Fizeram "a" diferença na minha vida. Penso que, como seres humanos que somos, temos propósitos de vida, mas se isto não contribuir com o outro, do que valeria? Essa troca, esse compartilhamento, gera vida, gera o novo, gera o nascimento. E meu dia foi preenchido com o novo nascimento.
Lembrete da minha mãe: "filha, domingo o André vai nascer". E a surpresa: "nós vamos poder acompanhar o parto no hospital". Sério? Tipo, em todos estes anos nesta indústria vital (pica pau sempre na minha vida! rs), esta é com certeza a primeira vez que isto me acontece. Claro que já visitei bebês recém-nascidos. Não no hospital, isso ainda não tinha tido o privilégio. Mas bebês com dias de nascimento sim. Um presente divino. Cheirinho que enche o ambiente. Colinho inesquecível. Mas hoje, a experiência foi nova.
Ao chegarmos no hospital, família em peso. Peso, emoção e falação, claro. Abraços, fotos, conversas, expectativas. Algum tempo depois, o bipe do papai emocionado tocou: chegou a hora! Descemos não sei pra onde. Gente no elevador, gente na escada. Seguimos a placa: "espaço família". Tinham vários. Confere a sala? Confere. Confere de novo, Ana? Confere. À nossa frente, uma janela-painel com a cortina fechada. É aqui. Confesso que imaginei muitas coisas. E então, 22 adultos (minha prima contou), tirando as crianças, estão ali, em meio a selfies, máquinas e celulares prontos e muita, muita ansiedade entre 10h e 10h24.
Abriu-se a cortina. Equipe médica, mamãe, papai e, segundos depois, ahhhhhhhh o André! Sério, sério, sério. Nada do que imaginei. Muito melhor. Várias fotos; sim, eu quase o via melhor pelas câmeras que eram muitas, mas a emoção era uma só. Como é mágico! Como é divino! Como é incrível! Passou-se os procedimentos médicos e aí então, o Andrezinho chegou mais perto da gente, pela janelinha. Com seus traços característicos, tamanho perfeito, aos braços do pai. Bem-vindo ao mundo, pequeno príncipe! 
Depois, subimos de novo. Esperamos. E ele foi pro telão: com sua delicadeza e detalhes de data e horário nascimento, peso e altura. Caprichou hein, dona cegonha!
E encheu a vida no meu domingo. Estou agradecida. Estou feliz. Motivo de compartilhar aqui. Porque o nascimento, a vida podem valer para tudo que gostaria de fazer de novo. E isto pode ser um sonho guardado; uma vontade reprimida; um objetivo esquecido. Mas nada melhor do que vivenciar isto concretamente. Em família. Em amor. Em alegria.
Deus, obrigada pelo milagre da vida! E por nos permitir apreciar isto! 
Que hoje seja dia de vida e vida em abundância. Se foi tanto para nós, por que não pode ser para você?

2 comentários: